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sábado, 23 de janeiro de 2016

Humans... dead.



Duzentos anos após um grande acidente de laboratório.

Eram jovens médicos e pesquisadores que planejavam extinguir a AIDS através de uma modificação no DNA, dos saudáveis para criar resistência para o não desenvolvimento do vírus e dos doentes para criar estruturas que matassem o vírus.

Como alguém em algum momento falou "o inferno está cheio de boas intenções", nesse caso não foi diferentes. Houve algum erro nos cálculos e ao invés da cura da AIDS, eles haviam criado uma doença ainda pior. Uma coisa que só havia na imaginação, Bram Stoker aprovaria o que havia se criado durantes meses naquele laboratório.

Cobaias humanas foram utilizadas, dois tipos: pessoas saudáveis e pessoas doentes. As doentes apareceram sem problemas, pessoas desenganadas tentando estender a vida. Já as saudáveis tinham sido oferecidas pelo governo, presos que estavam condenados a morte, ou que simplesmente seria mais cômodo se estivessem mortos.

Os testes começaram, nada de anormal em nenhum dos grupos. Nem melhora nem piora por quase uma semana. Foi ai que começaram o que muitos na época intitularam "Apocalipse".

Os primeiros a despertarem, como seres diferentes, eram os doentes. Fortes, inconsequentes e mortíferos. O caos se instalou, os primeiros mortos foram invariavelmente os jovens idealistas que criaram os monstros. Depois daquele pequeno laboratório ter sido destruído, suas cobaias desaparecidos, rastros sangrentos começaram a aparecer em todas as direções. Os doentes precisavam de sangue, de muito sangue, viviam ensandecidos. Logo chamaram atenção e, na proporção que caçavam, foram caçados.

Essa caça aos vampiros, eram assim que os chamavam, pois se assemelhavam vagamente aos presentes na literatura, sede de sangue, fotofobia, difícil destruição. Acho que durou quase 100 anos essa caçada incessante do governo. Mas o que eles não perceberam, distraídos com os selvagens, foi que as cobaias saudáveis sumiram.

Homens e mulheres, de alta periculosidade e alta inteligência, que pareciam insignificantes perto dos monstros que assolaram o mundo. Esses haviam despertados como versões mais avançada dessa nova doença. A sede de sangue permanecia, assim como a fotofobia e o envelhecimento ultra retardado. Só que a consciência não houvera se perdido.

Primeiro tiveram de se adaptar a nova condição e encobrirem seus corpos, não que logo no começo isso fosse muito complicado, conseguindo se infiltrar e manipular a sociedade ao seu favor, usando os animalescos para esconder rastros, usando pessoas não infectadas com o vampirismo de laboratório. Subiram em altos escalões por trás das cortinas. Descobriram que mais vampiros animalescos podiam ser criados a partir de soros positivos através de sangue de pessoas que possuíam vampirismo.

A sociedade se focou em eliminar os vampiros que davam trabalho. Esquecendo-se daqueles que grandes mestres do terror se orgulhariam de escrever sobre, aqueles que sobreviveram isso tudo e agora controlam tudo que querem. Condes Dráculas, Lestats que governam longe de holofotes cada canto do globo. Isso foi só parte do que vive... E não pretendo morrer tão cedo.

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